O teste, chamado "PanSeer", conseguiu detectar os cânceres colorretal, de estômago, esôfago, pulmões e fígado até quatro anos antes que métodos convencionais. Os índices de acertos foram altos: 91% no câncer de esôfago e 100% no fígado. Os exames de rastreamento atuais são a colonoscopia, realizada a partir dos 45 anos, e a tomografia, no caso do fumantes. Para os outros tipos de câncer, a situação mais comum é a descoberta do tumor quando o paciente está em tratamento para outras doenças.
Os testes foram desenvolvidos por pesquisadores da Universidade Fudan, em Xangai, na China, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, e da Singlera Genomics, start-up dirigida pelos próprios cientistas nos dois países. A intenção agora é comercializar os testes.
"O foco imediato é testar pessoas com maior risco, com base no histórico familiar, idade ou outros fatores de risco conhecidos", afirma o primeiro autor do estudo, Kun Zhang, da Universidade da Califórnia em San Diego.
As amostras dos pacientes haviam sido coletadas como parte de um estudo maior, lançado pela Universidade Fudan. A pesquisa reuniu amostras de mais de 120 mil pessoas, coletadas entre 2007 e 2017. Correio

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