O evento aconteceu na noite da última segunda-feira (31), na Praça do Céu – Urbis l, em Santo Antônio de Jesus e contou com a presença do prefeito Genival Deolino; secretária de Cultura, Silvia Brito e da coordenadora geral da Associação Nacional das Baianas do Acarajé (abam), Rita Santos.
Em entrevista, a coordenadora Rita Santos destacou a importância da valorização das baianas do acarajé em Santo Antônio de Jesus e a satisfação em participar da cerimônia de entrega dos alvarás de funcionamento.
“É um momento importante, eu estou muito feliz porque Santo Antônio está mostrando para outros municípios a valorização da baiana do acarajé; o respeito que tem por essa profissão, por esse ofício e por essas mulheres. Mulheres que na sua maioria são negras e mãe solo,” disse Rita;
A atividade das baianas de acarajé foi registrada como patrimônio cultural imaterial do Brasil em 2005 no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Silvia Brito, secretária de Cultura, falou sobre como o empreendedorismo das baianas do acarajé fomentam a cultura local e de toda Bahia. Para ela, a comida de tabuleiro e o acarajé é uma característica identitária do ser baiano.
“As baianas para além de serem empreendedoras, pequenas empreendedoras, elas trazem toda uma trajetória cultural, é um patrimônio cultural do nosso recôncavo e principalmente da Bahia.
Trazem a sua cultura, a sua ancestralidade através das roupas, através da comida, isso é muito importante. Importante do ponto de vista econômico porque é um ramo econômico que gera dinheiro. Quem não conhece nem nunca ouviu falar da comida de tabuleiro, do acarajé, do abará, que caracterizam tanto a identidade do nosso povo baiano,” disse Silvia.
Segundo o prefeito Genival, foram distribuídos 25 alvarás de funcionamentos e todas as baianas passaram por um treinamento e capacitação de segurança alimentar. “É uma cultura ancestral, não só com a cultura, mas também o lado econômico dessas baianas.
Até porque nós temos aqui inúmeras baianas, nesse momento estamos certificando apenas 25 que foram treinadas, capacitadas para continuar fazendo aquele acarajé com toda segurança alimentar”, disse Genival. blogdovalente


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