A jovem Laysa Peixoto, de 22 anos, virou notícia na última semana após afirmar nas redes sociais que havia sido selecionada para se tornar astronauta de carreira. No entanto, a Nasa desmentiu qualquer vínculo com a mineira.
Nesta quarta-feira, 11, depois da decisão do órgão, a brasileira apagou seu perfil no LinkedIn, após a polêmica ganhar repercussão nacional.
Laysa dizia ser mestranda em Física Quântica e Computação na prestigiada Universidade Columbia, em Nova York, mas a instituição norte-americana negou ter qualquer registro com o nome da brasileira.
Além disso, a jovem afirmava que participaria, em 2029, do voo inaugural da empresa Titans Space, que, segundo a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), não tem autorização para realizar voos espaciais tripulados.
Nasa desmente versão da brasileira
Ao portal G1, a Nasa foi categórica ao informar que Laysa não é candidata oficial a astronauta, tampouco recebeu qualquer tipo de treinamento formal da agência espacial.
Em 2022, ela havia divulgado que havia concluído um "treinamento de astronauta", mas o curso em questão não é reconhecido como formação válida para atuação em missões espaciais.
A formação exigida pela Nasa para quem deseja se tornar astronauta inclui:
• Mestrado em áreas de tecnologia ou ciências exatas;
• Pelo menos dois anos de experiência profissional relevante;
• Mais de mil horas de voo como piloto em aeronaves a jato.
Empresa espacial também está envolvida
A Titans Space, citada por Laysa como responsável pelo voo de 2029, confirmou que ela foi "selecionada" para participar de uma futura missão.
No entanto, o nome de Laysa não aparece no site oficial da empresa entre os membros da equipe técnica. A companhia atua com turismo espacial, oferecendo pacotes que custam a partir de US$ 1 milhão.
Com a repercussão e os questionamentos sobre sua trajetória, a jovem decidiu apagar seu perfil profissional do LinkedIn, onde listava supostas credenciais acadêmicas e conquistas que agora estão sob suspeita.
Fonte: A TARDE
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