O governador Rui Costa falou neste domingo (26) sobre o investimento feito na promoção de atrações sem cordas no Carnaval deste ano e avalia que os recursos não deveriam ser usados em outras despesas. “Os artistas que tem um cachê maior em função da sua fama, do seu prestigio na atualidade eles ao bancados – no caso da governo, e da prefeitura acredito a mesma coisa –pelo setor privado, porque o mercado da Bahia é um grande mercado. E assim faziam os blocos privados também, atraiam as empresas para bancarem grandes atrações dentro da corda. Nós só estamos dizendo: ‘você tem interesse no mercado da Bahia? Então ajude a botar bloco de cantor famoso para o povo sem cordas”, explicou, destacando, em relação aos blocos afro, que estaria cumprindo uma obrigação. “E as outras, eu diria que é obrigação do estado. Imagine o Carnaval do estado sem o Ilê? Sem o Olodum? Sem o Gandhi e outras entidades. Eu não diria que são blocos. Eles têm tudo a ver com a cara, com a marca, com o jeito de se do baiano, e nos ajudado a ser o que a Bahia é hoje. O Olodum levou a música, a imagem, a plástica da Bahia para o mundo inteiro através de sua música”. Ainda sobre a folia, Rui sugeriu um “meio termo” entre o Carnaval “de negócio” e o “popular”. “Futebol todo mundo tem palpite e carnaval também todo mundo tem palpite. Acho que se a gente quer acertar tem que ouvir mais e levar em conta a opinião de todo mundo. Tenho ouvido todo mundo dizer que o número excessivo de dias tem prejudicado a festa. Vamos ver se isso é verdade, se não é. Todo mundo tem elogiado o carnaval sem cordas e isso contribuiu para colocar gente na rua, gente que não vinha há anos para a rua porque não via espaço para brincar”, pontuou. Questionado se fez contato com o presidente Michel Temer, Rui disse que foi avisado da visita no momento do desembarque do peemedebista em Salvador. “O governo federal avisou na hora que estava chegando que ele estava pousando. Eu já estava na rua e não houve tempo para me deslocar. Não houve antecedência no aviso, senão teria ido recebê-lo”.

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