Cinco atletas do Botafogo que acompanhavam Vitor Vieira Belarmino, influenciador que atropelou e matou o fisioterapeuta Fábio Toshiro Kikuta em julho, vão responder por omissão de socorro. As jogadoras do sub-20 da equipe carioca seguem em liberdade enquanto o processo tramita na Vara Criminal do Rio de Janeiro. Belarmino, por sua vez, continua foragido.
No dia do acidente, as atletas estavam com o influenciador, conhecido como Vitor Freestyle, em um carro conversível quando o crime ocorreu. A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Belarmino por homicídio doloso e as jogadoras por omissão de socorro, uma vez que não prestaram assistência à vítima após o atropelamento. Amanda Camargo e Silva, Mirelly da Silva Campos, Julia Teixeira de Sousa, Débora Letícia da Silva Paz e Karolayne Melo Fernandes foram citadas na decisão da juíza, que foi emitida no fim de setembro.
Em entrevista ao portal O Globo, a advogada criminalista Ana Paula Couto explicou que, como as atletas não causaram o acidente, elas devem responder por um crime com pena menor. "Em tese, a conduta será tipificada no art. 135, parágrafo único, do Código Penal, cuja pena varia de três meses a 1 ano e seis meses de detenção ou multa", afirmou.
Na ocasião, Fábio Toshiro, recém-casado, atravessava a Avenida Lúcio Costa quando foi atingido pelo veículo de Belarmino, que estava em alta velocidade. A perícia constatou que o motorista poderia ter evitado a colisão se estivesse respeitando o limite de velocidade.
O Botafogo já revelou que acompanha o caso e tem oferecido assistência social e psicológica às atletas do clube, que seguem treinando, atuando e viajando normalmente pelo Glorioso.

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