Acontece que durante a coletiva de imprensa, o ex-presidente da República voltou a falar sobre a sua tese de manipulação das urnas eleitorais no pleito de 2022, onde ele perdeu para Lula. Com a afirmativa do ex-gestor, um jornalista da Folha de São Paulo questionou Nunes sobre o assunto.
"Tudo pode ser analisado, mas eu não acompanhei esses casos com relação à votação", disse o prefeito após tentar se esquivar da pergunta. Após a resposta “vazia”, sob orientação da sua assessoria, Nunes pediu licença e se retirou do local.
O jornal também questionou o apoio, considerando o negacionismo do ex-presidente. Em sua resposta, Nunes focou na campanha vacina feita por São Paulo e naquilo que ele e Bolsonaro têm em comum. Vale lembrar que Jair Bolsonaro se tornou inelegível, após votação no Supremo Tribunal Federal (STF), exatamente por difundir mentiras sobre o processo eleitoral em reunião com embaixadores, onde, naturalmente, foram usados seu poder político e econômico para tal.
“O apoio de Bolsonaro é de suma importância, é o maior líder da direita do nosso país (...) Com relação a vacinação, São Paulo foi a capital mundial da vacina, nós recebemos a vacina, a gente tem muita tranquilidade do trabalho que a gente desenvolveu aqui. As questões que o presidente Bolsonaro defende têm muito alinhamento com o que eu defendo: liberdade econômica, com relação à questão de diminuição de impostos. Tem várias questões que a gente tem um alinhamento muito parecido", completou Nunes.
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