Segundo o portal A TARDE parceiro do Bahia News 24h, é que além dos R$ 820 milhões pagos pelo governo baiano pelos trens do Mato Grosso, outros custos também estão na conta, sendo R$ 11,35 milhões do transporte dos vagões para Salvador e outros R$ 42,5 milhões referentes à manutenção e às adaptações que estão sendo realizadas pela fabricante — a espanhola CAF — em Hortolândia, no interior de São Paulo.
Somados esses valores, chega-se ao custo total de R$ 873,85 milhões com o material rodante que irá operar no VLT de Salvador. Conforme avaliação de mercado feita pelo governo da Bahia, caso a decisão fosse comprar novos trens, o custo seria superior a R$ 1,34 bilhão. Essa diferença nos números é considerada relevante pelos gestores estaduais.
Os trens do VLT comprados pela Bahia começam a deixar Várzea Grande, no Mato Grosso, nesta terça-feira, 15, em direção a Hortolândia. O custo desse primeiro transporte fica a cargo da empresa. A reforma dos vagões e o envio para Salvador, por outro lado, serão custeadas pelo governo baiano.
Os veículos adquiridos são elétricos, com piso rebaixado, duas cabines e bidirecionais, possuindo vida útil de 30 anos. Eles são feitos para circular até 20 horas por dia, em uma velocidade de 60 km/h. Em situações excepcionais, os vagões podem chegar a no máximo 80 km/h.
Cada um dos 40 trens é composto por sete vagões, somando 280, e possui capacidade para 400 passageiros, sendo 77 pessoas sentadas e outras 323 em pé. Sob orientação do governador Jerônimo Rodrigues, a ordem é que eles sejam adaptados pela CAF para atender a um público de banhistas, marisqueiros e pescadores, de forma a atender ao Subúrbio Ferroviário e à Orla Atlântica.
A expectativa é que todo o material rodante chegue de Hortolândia a Salvador no início do segundo semestre de 2025, já apto para um período de testes na região da Estação da Calçada.

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