Um novo empréstimo pedido pela gestão do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), será votado nesta quarta-feira (16), pela Câmara Municipal de Salvador (CMS), após ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa na terça-feira (15).
O projeto do executivo pede autorização para contratação de um empréstimo, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 350 milhões (R$ 350.494.000,00) para a aquisição de ônibus elétricos destinados ao Sistema de Transporte Municipal de Salvador.
Este é o segundo pedido de autorização de crédito que a gestão Bruno Reis encaminha à Câmara neste ano. O outro empréstimo na ordem de US$ 120 milhões — aproximadamente R$ 600 milhões na cotação da época — foi aprovado em abril pelos vereadores. As cifras foram usadas para implementar a 3ª Fase do Projeto Salvador Social.
Já o pedido para custear os ônibus elétricos chegou na Câmara de Vereadores em junho, mas não havia sido pautado até a última segunda-feira (14). Na oportunidade, a votação não ocorreu porque a sessão plenária caiu devido à ausência de vereadores, uma vez que o quórum mínimo é 14 edis.
Na sessão plenária desta quarta, a expectativa é que a quantidade de vereadores presentes seja suficiente para que a sessão seja realizada. Além disso, devido à bancada aliada ao prefeito Bruno Reis ser a maioria na Casa e o teor do projeto já ter passado pela CCJ, a tendência é que o pedido de crédito seja autorizado pelo legislativo.
Um trecho da mensagem enviada por Bruno Reis ao presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Muniz (PSDB) — para justificar o pedido dos R$ 350 milhões —, cita que a capital baiana “enfrenta grandes desafios com o Transporte Público Urbano, frente a um alto índice de crescimento de motorização, além da queda da receita tarifária e aumento em mais de 81% de custos operacionais do sistema”.
A gestão municipal também alegou que atualizou, em 2023, seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), onde identificou atividades emissoras e seu comportamento ao longo dos anos, identificando o setor de Transporte com a maior representatividade com 58,3% das emissões da cidade.

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