As companhias buscarão avaliar, conjuntamente, aspectos técnicos relacionados à captura, transporte e armazenamento do CO2, bem como potenciais modelos de negócio entre as empresas. Essa iniciativa pode representar o desenvolvimento inicial de um hub na região. No hub, o CO2 é capturado em diferentes localidades e fontes de emissão (indústria petroquímica, refinaria, indústria de aço, termoelétricas, entre outros) e transportado por meio de uma malha de gasodutos conectada, que pode ser compartilhada e otimizada para o armazenamento de grandes quantidades de CO2 em reservatórios geológicos adequados e monitorizados.
Para o Gerente Geral de Concepção e Implantação de Projetos de Energias Renováveis, Jair Toledo, a adoção deste conceito de hub, com a utilização de malhas conectadas, potencializa a viabilidade técnica e econômica, favorecendo a utilização do CCS como uma opção relevante de descarbonização em larga escala.
“O segmento petroquímico é uma das áreas em que a Petrobras pode agregar muito valor, em possíveis parcerias de negócio de baixo carbono, como também em acordos comerciais vinculados aos projetos que a companhia desenvolve no setor. Isso pode envolver não somente CCS, mas também energia renovável, hidrogênio e seus derivados e combustíveis de baixo carbono”, explicou Jair Toledo.
O acordo é mais uma das iniciativas que a Petrobras desenvolve em conjunto com empresas líderes em seus segmentos de atuação. “O MoU demonstra o compromisso das duas companhias, Petrobras e Braskem, em construir um futuro mais sustentável, com uma transição para uma economia de baixo carbono de forma justa e inclusiva”, garantiu Jair Toledo.
Na base de Taquipe, a cerca de 80 km da capital baiana, a Petrobras já iniciou o mapeamento de reservatórios geológicos que podem se configurar como opção segura de armazenamento do carbono. A companhia também já estuda em locais na Bahia, instalações seguras para integrarem a infraestrutura do hub de CCS no Estado.
O Gerente Executivo de Terras e Águas Rasas da Petrobras, Stenio Jayme, destaca a relevância da iniciativa para a região: “A Bahia é um local muito promissor para o CCS, bem como para outros negócios de baixo carbono. Pretendemos usar todo nosso conhecimento adquirido ao longo das últimas décadas para viabilizar projetos que apoiem o Brasil na sua trajetória de transição energética justa, envolvendo sempre o desenvolvimento econômico, social e ambiental do País, objetivo que faz parte do DNA e da história da Petrobras”, garantiu.
A Braskem, na sua jornada de descarbonização, já implementou um vasto portfólio de iniciativas de descarbonização agregando ao mesmo tempo competitividade ao negócio. Já são mais de 1 milhão de toneladas de CO2 em iniciativas implementadas com ganhos de competitividade, o que representa em torno de 10% do seu inventário de carbono de escopo 1 e 2. Mas os desafios de descarbonização setoriais e globais são exponenciais. Por isso, estudos, prospecções, e desenvolvimento de parcerias considerando rotas tecnológicas diversas são fundamentais.
“Acreditamos que as sinergias entre Braskem e Petrobras tenham potencial decisivo para o estabelecimento de uma transição energética mais célere, e condizente com a realidade nacional. O CCS é sem dúvida uma rota, que merece ser melhor estudada técnica e economicamente, pelo seu poder de abatimento e pela sua penetração a nível mundial. E por isso estamos felizes em nos unir à Petrobras para este desenvolvimento”, afirma Gustavo Checcucci, Diretor de Energia e Descarbonização da Braskem.
Sobre a Braskem
A Braskem é uma empresa petroquímica global, orientada para o ser humano, com olhar para o futuro, que cultiva relacionamentos sólidos e gera valor para todos. Oferecendo soluções sustentáveis da química e do plástico para melhorar a vida das pessoas, a petroquímica possui um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros.
A Braskem acredita que a inovação disruptiva é o único caminho possível para se estabelecer uma nova relação com o planeta, por isso, escolhe agir no presente, promovendo a circularidade do plástico e impulsionando a revolução dos materiais de base biológica.
Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para clientes em mais de 71 países por meio de seus 8.500 mil integrantes que atuam globalmente em um modelo de gestão que demonstra o compromisso com a ética, respeitando as normas de conformidade em todos os países e garantindo o respeito à competitividade responsável.
Mais informações: https://www.braskem.com.br/.
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