O que ele não sabia era que dentro das malas, entregues pelo aeroportuário à Polícia Federal (PF), em 9 de janeiro de 2020, havia 60 quilos de cocaína, que seriam remetidos para a Europa. As drogas eram do PCC Primeiro Comando da Capital, segundo informações da PF. A venda do material renderia cerca de R$ 30 milhões.
Por volta das 18h50 do dia 13 de janeiro, Arisson voltava para casa, em seu carro, quando foi interceptado no bairro São João, em Guarulhos, por um Ford Ranger, ocupado por três criminosos. O aeroportuário foi fuzilado e morreu ainda no local. Antes de ser morto, ele foi ameaçado por um colega de trabalho que fazia parte do esquema, segundo informações da Polícia.
O funcionário que o ameaçou, identificado como Márcio Roberto Pires, de 56 anos, foi preso. “Pelo modo que a execução ocorreu, podemos observar que foi feito por membros de uma organização criminosa, envolvida com o tráfico de drogas, e por causa de dinheiro”, explicou ao site Metrópoles, nessa quinta-feira (20/4), o delegado Wagner Terribili, titular do Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa.

0 Comentários