Além das vítimas fatais, a operação resultou na prisão de 32 suspeitos e na apreensão de 20,3 kg de drogas e 11 armas. Diante da gravidade dos acontecimentos, a SSP determinou que os casos sejam investigados pela Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Santos e pela Polícia Militar, por meio de Inquérito Policial Militar (IPM).
Um aspecto que chama a atenção é o registro de “inúmeros relatos de brutalidade policial” relacionados à Operação Escudo, segundo o ouvidor da Polícia, Claudio Silva. Organizações de defesa dos direitos humanos têm recebido denúncias e manifestado preocupação com a atuação da Polícia Militar nessa operação.
Para assegurar a transparência e a devida análise dos acontecimentos, o Ministério Público de São Paulo designou três promotores da região para investigar a atuação da Polícia Militar no episódio.
Além disso, as câmeras corporais fixadas nas fardas dos policiais, que capturaram imagens dos eventos, serão anexadas aos inquéritos em curso e disponibilizadas para consulta pelo Ministério Público, Poder Judiciário e Corregedoria da PM.

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