Ranking, porém, é liderado por município no Amapá; dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam que sete entre os dez municípios mais violentos do Brasil em 2023 ficam na região Nordeste.
O ranking, no entanto, é liderado por uma cidade localizada na região Norte. Trata-se do município de Santana, no Amapá, que faz divisa com Macapá, capital do estado.
No ano passado, a taxa de mortes violentas intencionais em Santana (AP) foi de 92,9. Na comparação com o ano anterior, houve um crescimento de 88,2%. O estado tem outro município na lista: Macapá, que registrou taxa de 71,3 em 2023. Foi a única capital brasileira presente no ranking dos dez municípios mais violentos.
Veja a lista completa:
PosiçãoMunicípioEstadoTaxa de MVI*
em 2022Taxa de MVI*
em 2023Variação
(em%)
Santana AP 49,492,988,22
Camaçari BA 82,190,610,33
Jequié BA 88,884,4-5,04
Sorriso MT 70,577,710,35
Simões Filho BA 87,475,9-13,16
Feira de Santana BA 68,574,58,87
Juazeiro BA 68,374,49,08
Maranguape CE 40,074,285,79
Macapá AP 70,071,31,910
Das sete cidades nordestinas na lista das mais violentas, seis estão na Bahia: Camaçari, Jequié, Simões Filho, Feira de Santana, Juazeiro e Eunápolis. Dessas, duas ficam na região metropolitana de Salvador: Camaçari e Simões Filho.
O outro município do Nordeste que integra o ranking é Maranguape (CE), localizada na região metropolitana de Fortaleza.
Também aparece na lista a cidade de Sorriso (MT), que fica a cerca de 400 quilômetros de Cuiabá. Foi lá que, no fim do ano passado, uma mulher de 46 anos e as três filhas dela foram assassinadas dentro de casa por um pedreiro que trabalhava em uma obra vizinha.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública explica que a taxa de mortes violentas intencionais agrega vítimas de homicídio doloso (incluindo feminicídios e policiais assassinados), roubos seguidos de morte, lesão corporal seguida de morte e as mortes decorrentes de intervenções policiais.

0 Comentários