O Ministério Público com a Polícia Militar realizou blitzes durante o período eleitoral reprimir o excesso de poluição sonora, devido as várias denuncias recebidas não somente da população de Santo Antônio de Jesus como também em Dom Macedo Costa. De acordo com o promotor Dr. Julimar Barreto em entrevista na Andaiá neste sábado (08), os infratores que foram notificados, estavam sendo educados e pagarão multa com prestação de serviço a comunidade ou responderão um processo criminal regular, "em Dom Macedo foram apreendidos três veículos, em Santo Antônio foi mais de sete e o total de autuações foi mais de 20. A promotoria não está parada, apesar de não termos estrutura e nem funcionários, contamos com o apoio precioso da policia militar e fazemos o possível para tentar cumprir a lei", disse.
Multas: As multas aplicadas custam em média R$1.200,00 a vista ou R$1.500,00 parcelado, variando de acordo com a gravidade do ato praticado pelo infrator. O promotor mencionou uma das situações que chamou mais atenção nessas ações da polícia, "por incrível que pareça, só há inocentes vindo para cá, quando são abordadas elas dão as mesmas desculpas que não são aceitas, temos pessoas de fé pública que não atuam para perseguir. Inclusive houve um caso em que o policial prendeu uma pessoa e seu carro, e depois ele veio a promotoria dizendo estar injustiçado porque estava com a família. Então chamei o policial para apuração, foi levantado que o policial passou bêbado, buzinando, com som alto, uma pessoa do lado de fora pela janela do carro e uma criança a bordo, passaram nessa situação em frente a guarnição da policia, então tiveram que agir. Para mim é um agravante, ele bêbado e com uma criança, após ser conduzido a delegacia foi a promotoria para reclamar com os policias, é um elemento que não tem vergonha na cara", citou.
Boatos: Logo após as eleições, nas redes sociais veiculou-se algumas frases e deboches com relação ao promotor estar autuando pessoas de um único partido político, inclusive fizeram alusão a sua esposa. Sobre essa situação, Dr. Julimar pontuou que, ele tem a consciência tranquila de que trabalhou da melhor forma possível com os meios que tinha, "primeiro, minha mulher não é funcionária da prefeitura, e sim de uma empresa privada que não tem nada a ver com o município. Segundo, quem me viu atuando na rua com o apoio da Policia Rodoviária Federal, Estadual e do 14º Batalhão viu que eu agi de forma igualitária. Apreendemos bandeiras das duas coligações mais fortes que estavam nas ruas, então não houve de hipótese alguma ação para privilegiar um lado ou outro", esclareceu. vozdabahia

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