A situação envolvendo o prefeito Genival Deolino e o cancelamento de pagamentos de "restos a pagar" em Santo Antônio de Jesus (BA) gerou grande polêmica e acusações de "calote" por parte da oposição. A decisão de cancelar esses valores, que somam R$ 7,9 milhões e afetam mais de 500 fornecedores, foi justificada pelo prefeito como uma medida de conformidade com normas orçamentárias e financeiras.
No entanto, os opositores argumentam que essa decisão pode estar relacionada a um descontrole fiscal causado por gastos excessivos durante o período pré-eleitoral, quando Deolino buscava sua reeleição. Esse tipo de alegação é comum em cenários políticos após eleições, especialmente quando há questionamentos sobre a gestão de recursos públicos.
O edital publicado no Diário Oficial concede prazo até 27 de dezembro de 2024 para que os fornecedores apresentem documentação que comprove a prestação de serviços ou entrega de bens. Após esse prazo, os valores serão automaticamente cancelados. Esse mecanismo, apesar de amparado em aspectos legais e administrativos, pode causar impacto negativo na credibilidade da administração e nas relações com os fornecedores, principalmente em municípios menores, onde a economia local depende frequentemente de contratos com a prefeitura.
A oposição utiliza o episódio destacando possíveis falhas na gestão fiscal e priorização de recursos. Essa tensão pode levar a um desgaste político para Genival Deolino, mesmo após sua reeleição. O desenrolar do caso dependerá de como a prefeitura irá justificar e comprovar a necessidade dessa medida, bem como da reação dos credores e possíveis desdobramentos legais.
Procurado; nenhum membro da Prefeitura quis se manifestar.
1 Comentários
E assim, o Brasil vai sendo defenestrados ralo à dentro...
ResponderExcluirATENÇÃO NOBRE PAR UBERDAN E SEUS DEMAIS PARES NA CÂMARA MUNICIPAL DE "SAJ".
Estamos de 🛐